Playlist-me! #01

Okay... Pode dar o play e ir lendo...


Se o assunto é música, deve-se ter cuidado com indicações. Disso, espero que todo mundo saiba. A playlist que preparei aqui é dançante e nada recomendada a pessoas com problemas cardiacos. Vamos aos barulhinhos:

1. Come Into My World, por Kylie Minogue [Versão Fischerspooner]

Come Into My Word é uma música já bem conhecida da rica, foda, bonita e sintilante Madonna Kylie Minogue, uma canção que fez parte da adolescência e infância de muita gente por esse mundão. A letra combina muito bem com os arranjos e é tudo muito bonitinho; Fischerpooner trata exatamente de acabar com esse certinho, no remix de Come Into My World que ele produziu, logo no início, fica clara a falta de harmonia dos aparatos eletrônicos, o que confunde um pouco aos desacostumados, mas logo se torna motivo de delírio, a vontade de dançar fica ainda maior quando pode-se ouvir a Kylie Minogue sussurrar cantar; a coisa já estava dançante e delirante, a única falta que a música faz é totalmente suprida nos momentos finais, tudo fica tão erótico e frenético que dá vontade de  tirar a roupa esquecer o mundo e ficar suando até a exaustão.

2. Saves Lily From The Fear, por Hervé (Original: Lily Allen)
Sem sair do ritmo eletrônico atual, mas já partindo para outros rumos, como o disco e o rock; Lily Allen é uma mocinha polêmica com canções que invadem todos os sentimentos, mas que não largam a essência fofinha cruel que é marca registrada da cantora. Hervé (The Count) transforma a canção The Fear da Lily Allen em outro som, com fidget e dubstep na compilação, tornando-a em um house, divertido e quente, bem quente. Nuss... me assopra.

3. I Just Love You More, por Kate Nash

A Kate tá lançando álbum novo, leia mais ou baixe aqui, nesse álbum há várias músicas fodas, mas uma delas é totalmente pertubada e extasiante: I Just Love You More. Aviso de imediato que a música tem um ar punk-rock, com muita guitarra e um som e uma letra equivalentemente psicopatas, tem também a Kate Nash gritando "eu apenas te amo mais" em frenesi e com direito a gritinhos nonsense, esse conjunto de psicotrópicos faz o seu sangue adolescente romântico subir pra cabeça e desligar os pensamentos racionais que você teve com todos seus romances, afinal amar muito e mais pode ser perigoso, não acham? Curtam!

4. Fluorescent Adolescent, por Arctic Monkeys
Diminuindo um pouco o ritmo, mas sem deixar a Kate Nash de lado, a Arctic Monkeys nos apresenta em uma das suas melhores canções, Fluorescent Adolescent, um indie rock so funny; como o própro nome da música nos dá a perceber, é um ritmo super adolescente, maduro e divertido, ao mesmo tempo; só pra curtir, dar uma mexida e não dar um baque quando a última música da Playlist começar.


5.  Bang Bang, My Baby Shot Me Down, por Nancy Sinatra

A primeira vez que ouvi Nancy Sinatra, não gostei muito, mas insisti mais um pouco e acabei por me apaixonar pelo som. Em Bang Bang, My Baby Shot Me Down, Nancy dá um banho de nostalgia, solitude e desespero com os arranjos e a (maravilhosa) letra, o sentimento 'de errado' como o que sinto ao ouvir essa canção só também sinto quando escuto Don't Smoke In Bed, da Nina Simone, mas essa música não vem ao caso no momento; Nancy, na canção aqui comentada, deixa um clima cinematográfico marginal à quem a escuta, trechos como "é claro que ele sempre ganhava a luta", quando ela narra a infância dela e de seu amigo, entra em choque sentimental com o final, quando eles já adultos, ela diz "agora ele se foi. Não sei por quê. [...] Nem gastou tempo mentindo." Tudo fica ainda mais forte e massageante a cada vez que ela nos ataca com "Bang bang. Meu querido atirou em mim."
Essa fica por último só pra dar uma relaxada e deixar um vício azulado. Agora dê play novamente.

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